Outra crítica pormenorizada de GL

O membro Andrew do Bandaids esteve presente na festa de audição do Goodbye Lullaby e postou um testamento enorme relatando o evento e descrevendo e analisando o novo álbum. Vou tentar traduzir o texto, mas vou cortar algumas partes porque há muita coisa que não interessa tanto, pelo menos não na minha opinião…
A festa começou com a exibição do vídeo de WTH em 3D e, segundo eles, fica fantástico, parece que a Avril sai do ecrã, que o táxi e a bicicleta andam pela sala de cinema, que os espectadores estão mesmo lá no campo de básquete e a assistir ao espectáculo ao vivo.
A Avril entrou, com um passo dançante, parecendo feliz e entusiasmada. Chegou mesmo a apontar para uns membros do Bandaids e disse a uma delas, que se chamava Georgie:
- Oh meu Deus, eu conheço-te! Conheci-te ontem, não foi? Tu twittaste para mim! Desculpa, não respondi, sou uma desgraça com o Twitter, não sei como fazer as coisas lá como deve ser! Mas eu li as tuas mensagens e vi as tuas fotos! Muito obrigada por vires outra vez!
No Bandaids já fizeram questão de enviar à Avril um link para um vídeo do YouTube que explica como reponder a Tweets.
Entretanto, a Avril começou a respondeu a uma série de perguntas feitas pelos vencedores de um concurso. Eis algumas de que ele se lembra:

P:Qual é a tua letra favorita , de todas as que escreveste?
R: De Smile, supostamente: "now I can't even think/what did you, what did you put in my drink?!" (agora nem posso pensar, o que é que puseste na minha bebida?!)

P: Qual música representou um maior desafio para tu compores?
R: Goodbye, que ela disse ser uma música tão especial, pessoal e emocional que ela nem tinha a certeza de ser capaz de a apresentar ao vivo. Ela chegou mesmo a avisar que o pessoal ia precisar de lencinhos quando mais tarde a ouvisse.

P: Sobre a digressão.
R: A Avril confirmou o nome. Revelou ainda que a escolha fora entre “The Black Star Tour” e “The Lullaby (canção de embalar/ninar) Tour”. Escolheu a primeira, porque senão iria parecer que queria pôr o pessoal a dormir. LOL!

P: Sobre o segundo single
R: “Se conseguir o que quero com a minha gravadora – e vou conseguir – o segundo single será Push.” Grande Avril! Ela chegou mesmo a gracejar, a propósito das guerras entre ela e a gravadora: “tenho a certeza de que todos vocês estão familiarizados com os meus pensamentos sobre o comportamento da minha gravadora no último ano!”

A Avril ainda esteve um bom pedaço de tempo a responder a perguntas, mas o Andrew não se lembra de todas. De qualquer forma, o Dipple, o cameraman que filma o WTH.TV estava a filmar e os vídeos devem aparecer nos próximos dias.

Seguiu-se uns quantos autógrados e depois a Avril saiu. Foi então que começaram a tocar Goodbye Lullaby. Vou agora traduzir a crítica:

01 - Black Star
Black Star é uma introdução tão bonita para o album. Começa da mesma maneira que o anúncio do perfume, mas também inclui as letras “shining star” e “rock star” e (acho eu) “follow your dreams” e “be your own star”. (estrela brilhante, estrela de rock, segue os teus sonhos, sê a tua própria estrela). Vai progressivamente ganhando mais camadas com o decorrer da faixa, antes de regressar ao início muito simples, para terminar. É curta, mas é a maneira perfeita de começar o álbum. Vão arrepiar-se, garanto. A Avril nunca soou tão bem.

03 - Push
O potencial Segundo single! Push é FANTÁSTICA! Tenho dificuldades em compará-la com o que quer que ela tenha feito antes, mas tem um som similar a Who Knows, Fall To Pieces e Complicated misturados num – é a melhor maneira que tenho de a descrever. É totalmente imcrível, mesmo assim. Basicamente recordando o estilo antigo das músicas da Avril, sem deixar de soar novo e diferente. Como que leve e lembrando o Verão. O instrumental é fantástico. As únicas letras de que me lembro são algo tipo “even if push comes to shove/it’s down to us/baby if this is love”. A terceira estrofe é cantada, metade pelo Evan (que soa FANTÁSTICO e completamente perfeito para esta música) e metade como dueto da Avril e do Evan. A minha preferida (embora as minhas músicas preferidas da Avril mudem diariamente, por isso, não significa nada).

04 - Wish You Were Here

A minha outra preferida! Mais uma vez, é incrível. A Avril ultrapassou-se aqui. É única. Mesmo assim tem aquele carimbo da Avril. Não ficaria deslocada em Let Go ou Under My Skin! Existe um fundo sussurrante/à rap/falante na terceira estrofe muito fixe! As letras são tipo “Damn damn damn/What i’d do to have you here/…/I wish you here here”. (Bolas bolas bolas/que faria eu para te ter aqui/…/quem me dera que estivesses aqui). Ela diz também “let go” que achei ser uma referência fixe. De facto, notei umas quantas referências a músicas ou álbuns antigos em muitas canções deste álbum, onde ela usa o nome ou um verso deles outra vez. Gostei mesmo disso.

05 - Smile
Um pouco mais crua e roqueira mas não demasiado. Ela diz montes de palavrões nesta música! Os primeiros versos são tipo “you know that i’m a crazy bitch” (sabes que eu sou uma cabra doida) e ela também diz “shit” e “fucking craizy” (eu até traduzia mas parece mal…) ah, ah!. Outras letras são “that’s why-y-y I smi-i-ile”, (é por isso que sorrio) “rock and roll” e “i’ll do what i want when i feel like it”! (farei o que quiser quando me apetecer. Ela também diz “all I wanna do is lose control” – regresso a músicas antigas, desta vez “i just wanna scream and lose control” de Runaway!


06 - Stop Standing There
Tanto quanto me lembro, esta é uma música mais lenta, muito sobre amor. Algumas letras de que me recordo são “all this talking of you/all this thinking of you/if you ask me to/ I just might be with you/don’t wast another minute/can’t wait to see your face to show you that I mean it" (toda esta tua conversa/todo estes pensamentos teus/se mo pedisses/eu poderia estar contigo/não desperdices mais nenhum minuto/mal posso esperar para ver a tua cara par ate mostrar que sou sincera – esta tradução não é literal). Também, "open your heart/help me understand/stop standing there/acting like you don't care/stop being scared". (abre o teu coração/ajuda-me a perceber/para de estar aí/agindo como se não quisesses saber/para de ter medo). Não me lembro da melodia mas confiem em mim quando digo que cada música neste disco é uma absoluta obra de arte.


07 - I Love You
Esta música é mais ou menos no mesmo estilo de “Things I’ll Never Say” – não na mesma onda, é mais lenta e calma e mais focada no lado vocal da coisa, mas é airosa e aborda as ideias de romance e sentimentos de amor, se isso fizer sentido. Como Things I’ll Never Say, fala sobre porque é que ama um rapaz, excepto, obviamente, desta vez ela vai mesmo dizer-lho em vez de serem “coisas que ela nunca dirá” ("thing's [she'll] never say"). Basicamente, é a Avril a dizer ao rapaz todas as coisas que adora em relação a ele de uma maneira doce e engraçada “la la la la… I like your smile, I like your vibe, I like your style... you're so beautiful... i'm not sure you know... the reason I love you is you being you, and all that we've been through" (gusto do teu sorriso, gusto da tua vibração, gusto do teu estilo… és tão bonito… não tenho a certeza de que saibas… a razão porque tea mo és tu sendo tu e tudo por que passámos). As referências a músicas antigas continuam OUTRA VEZ nesta música – ela diz algo tipo “"trying to keep my cool, it's complicated" (tentando manter a calma, é complicado), que são, é claro, de Complicated e Thing’s Ill Never Say!


08 - Everybody Hurts
Não me lembro como começa esta, exactamente, pode ter sido um piano ou guitarra acústica, mas lembro-me de pensar “uau, isto vai ser bom”. Estão a ver quando ouvem o início de uma música e sabem que vão adorá-la?. É Everybody Husts. Infelizmente é tudo quanto posso contar-vos, porque depois dos primeiros segundos, os organizadores saltaram para a faixa 13, Goodbye, o que significa que não ouvimos hear "09 - Not Enough", "10 - 4 Real", "11 - Darlin" ou "12 - Remember When" (…)

13 - Goodbye
Obviamente esta vai ser uma difícil de criticar porque é tão pessoal para a Avril e totalmente diferente de qualquer coisa que ela tenha feito antes. Tem uma melodia muito lenta, muito triste tocada no violino e no piano e tem um triste e longo “outro” de apenas o violino. Se a comparassem com outra música da Avril, a comparação natural seria Slipped Away, mas só porque se lida com temas semelhantes – não digo que a música se possa comparar muito, são ambas tão especiais à sua maneira. Os vocais da Avril estão incríveis, outra vez, podemos mesmo sentir a emoção. Quando ela disse que esta representara um desafio, percebe-se porquê. É obviamente realmente pessoal, profunda e cheia de singificado, mas é muito simples, o que acrescenta realmente à coisa. Acho que será uma que crescerá e crescerá e tornar-se-á mais emocional quanto mais a ouvirmos. As letras, a melodia, são curtas e simples – aquelas que compilei rapidamente são “"Goodbye my love/can't hide what's come/I have to go/But always know/I love you so/I love you so/I love you so". "Goodbye brown eyes for now/Goodbye sunshine/Take care of yourself/I have to go/I have to go/I have to go". "I have to leave you all alone/Always know I love you so". "La la lullaby/strike me with your eyes/help to sleep tonight". (Adeus meu amor/não posso esconder o que virá/tenho de ir/mas sempre saberei/que te amo tanto, adeus olhos castanhos por agora/adeus luz do sol/toma conta de ti/tenho de ir, tenho de te deixar só/sempre saberei que te amo tanto, l ala lullaby/atinge-me com os teus olhos/ajuda-me a dormir esta noite). É terrivelmente triste, quase como uma música de luto.

Eles saltaram aquelas músicas porque a Avril passou demasiado tempo com os fãs mas fez questão de que os fãs ouvissem Goodbye, vocês já sabem porquê.

O Andrew aconselha tudo o que é fã da Avril a preparer-se porque Goodbye Lullaby está quase a chegar e, numa palavra, é INCRÍVEL. É tudo o que queremos que seja e mais. Não ficaremos desiludidos. Este é, na sua opinião, o melhor da Avril até à data e, tal como nós, mal pode esperar até Março.

Oh Meu Deus! Oh Meu Deus! Oh Meu Deus!

Nota pessoal: é melhor não ouvir o CD pela primeira vez no carro com a minha família, muito menos se for a conduzir. Se começo a chorar, fazem-me a vida negra!