Um dia destes eu estava com um grave problema: tinha de fazer um artigo crítico sobre qualquer coisa e, como estava sem ideias, postei no Twitter. Foi aí que a BG me deu umas ideas; e depois me pediu que postasse porque (e passo a citar): "eu passo a vida a impingir-vos os meus testamentos, se outra pessoa também postar os seus textos eu sentia-me melhor!" HAHAHA!
Por isso, aqui está:
"Lançado em 2004, "Under My Skin" (Avril Lavigne) veio desmistificar o eterno problema do segundo álbum.
Com produtores como Don Gilmore ou (o prepétuo subavaliado) Butch Walker, "Under My Skin" mostra o lado mais negro e profundo da jovem.
Abrindo com "Take Me Away", passa a um "Together" poderoso e que, por mais que o nome nos pudesse levar noutro sentido, mostra o quão bem fica quando está sozinha. Depois de um "Don't Tell Me" (no mínimo) brilhante, vem "He Wasn't", a canção mais descontraída de todo o álbum (e, talvez, com o melhor video clipe). "How Does It Feel" é a balada perfeita com o único defeito de nunca ter sido interpretada em espectáculo algum. "My Happy Ending" (com a mãozinha mágica de Butch Walker) e "Nobody's Home" - com a guitarra de Ben Moody (Evanescence) são dois dos singles com mais sucesso do disco. Do momento de rejeitada com carisma em "Forgotten" passamos a uma outra balada - "Who Knows" - desta feita, num tom mais animador. "Fall To Pieces" é a balada chave: uma declaração de amor honesta e crua. "Freak Out", por sua vez, é o grito de loucura e liberdade. Resta-nos "Slipped Away". Por muito que se queira descrever a música de despedida perfeita, nada se compara a ouvir verdadeiramente esta obra-prima.
De resto, será de salientar a coesão do álbum, talvez devido ao baixo número de produtores (três), que deu ao trabalho de Lavigne e companhia um sentido único. Rock on!"
(E agora, para queimar a BG, o tweet dela AQUI )