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 Entrevista à Revista Nylon - Maio

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LLfanavril
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LLfanavril


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MensagemAssunto: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptyQui 23 maio 2013, 19:11

Com os olhos de rímel preto, o cabelo despenteado e uma afinidade com a cor preta, Avril Lavigne tem a vibração rockeira descontraída. O que fez o trabalho da maquiadora Tara Ahmadi bem mais fácil. (sem mencionar ter trabalhado com a cantora antes. Ahmadi sabe bem o que funciona com a sua obra). "Modelar Avril é muito divertido para mim porque eu amo a mistura de rock com punk também," diz Ahmadi. "Nós vivemos o mantra de que não há regras." A inspiração musical é traduzida em uma seleção de peças de couro, incluindo uma saia lápis, uma camiseta Cramps vintage e jóias (que com certeza são difíceis de transportar). Olhar a beleza de Avril foi também muito legal quando o maquiador e cabeleireiro Gabriel Panduro fez uma mistura de "film noir" com lolita. Para conseguir o visual certo de 'bad-girl', ele focou nos olhos esfumaçados intensos, sombra escura e delineador preto, e optou por quase nenhuma maquiagem no resto do rosto para manter um pouco de inocência.
Depois Panduro espuma e babylook para transformar suas naturais e lisas mechas em ondas descontraídas.

Depois de passar por um dos períodos mais tristes da sua vida, Avril Lavigne tem um som leve, um novo amor e reviveu o compromisso de ser ela mesma.
Avril Lavigne se sente mais confortável no escuro. "Sou uma pessoa noturna", ela admite, em um porão no estilo calabouço de um estúdio de gravação em West Hollywood.

(???) It's well past the time everyone else in town has clocked out, and her work is just getting started. (???)

Vestida em uma versão rockeira de business casual - uma jaqueta de motoqueiro de couro, mini saia, uma camiseta vintage de Guns N' Roses e botas de salto alto preto - Lavigne está dando os últimos toques no seu 5º álbum de estúdio, que será lançado nesse outono.
Ela diz que é o melhor álbum que já fez, "mesmo que todo mundo diga isso sobre os seus álbuns", ela admite. "A música em que estou trabalhando agora é melancólica. Ouçam para entender!" Mas ela promete que seu novo trabalho é bem mais diverso que os antigos. "Dessa vez não são apenas músicas sobre namoros e caras", ela jura.

O primeiro single, "HTNGU", tem um refrão animado e efervecente que marca os seus hinos, que os fãs de Lavigne (9.9 milhões deles a seguem no twitter) passaram a última década ouvindo repetidamente. Para provar, veja o lyric video que tem fotos e vídeos que os fãs a enviaram. Os vencedores foram escolhidos entre milhares de vídeos. Não é melancólico e introspectivo como o seu último lançamento, Goodbye Lullaby, em que Lavigne escreveu durante um colapso em casamento de três anos com Deryck Whibley. Um monte de românticas baladas não exatamente agradou os fãs. "Eu só queria escrever músicas e fazer algo um pouco mais artístico", ela explica.

Mas ser ouro nos Estados Unidos foi uma falha comercial comparado aos seus outros álbuns, todos atingiram imediatamente as paradas e foram multi-platina.
Lavigne insiste que era hora de desafiar a si mesma. "Eu queria ir mais fundo", ela disse. "Eu não estava tentando escrever uma música para rádio".
Mas ela devia saber que alguma coisa estava errada.

Disputas com a sua gravadora de longa data, RCA, sobre a liberação retardada e promoção do álbum azedou o relacionamento de forma que não poderia ser ajeitada. "Eu estava tentando fazer algo naquele álbum, mas eu não tinha apoio da gravadora", ela dsise. "Tinha um monte de indas e vindas, um monte de discussões sobre certos estilos e compositores. Havia muito drama. Eu tive um monte de desafios naquele álbum". Apesar de se sentir de fora, Lavigne embarcou na sua turnê mundial, "sendo forte e levantando a minha cabeça", ela diz. "Os shows foram os mais intensos que eu já fiz e aquilo era muito bom. O apoio dos fãs não importasse o que acontecesse... é uma loucura".

Ainda assim, ela admite: "Eu fiquei exausta em muitas meneiras, e não tinha certeza para onde eu iria a seguir." E assim, durante a sua turnê, Avril Lavigne ouviu que o seu antigo mentor LA Reid estava trabalhando como CEO na Epic Records.

Eles se conheceram em 2000: Lavigne, com 15 anos vivendo com seus pais em uma cidade pequena em Ontario, veio a NYC para gravar um demo, e os rumores sobre ela interessaram Reid, que estava trabalhando na Arista. Ele assinou o seu contrato de 2 CDs em 1,25 milhão de dólares. "Os produtores do estúdio meio que assumiram que eu ia cantar músicas de outras pessoas, mas eu fiquei tipo "Não, eu tenho que escrever minhas próprias músicas", disse Lavigne. "Eles olharam pra mim como eu fosse uma criancinha 'Como ela irá escrever uma música?' A melhor parte sobre LA é que ele me ouviu. Ele me deixou fazer o que eu precisava fazer."

A relação profissional entre eles acabou em 2004, quando Reid saiu da Arista e Lavigne foi para a RCA, mas os dois permaneceram amigos. "Quando eu estava naquela confusão sobre o meu último CD, ele veio até a minha casa, e nós nem estávamos trabalhando juntos", ela disse. "Nós sentamos, conversamos e eu toquei algumas músicas. Ele estava lá por mim. Quão legal é isso? Ninguém faz isso."
"Eu amo Avril", diz Reid sobre a decisão de ficar por perto. "Eu nunca gostei de não trabalhar com ela. Eu sempre estive interessado no que ela estava fazendo musicalmente e qualquer outra coisa que ela estivesse fazendo".
Com Reid no comando da Epic, a corrida para assinar um contrato com Lavigne começou. "E quando ele ligou e disse 'Nós estamos de volta!' não poderia ter vindo em melhor hora" disse Lavigne. "Daquele momento em diante, eu me senti inspirada novamente. Eu terminei minha turnê em Fevereiro do ano passado e fui direto ao estúdio uma semana depois".

Enquanto isso, Lavigne contratou Larry Rudolph, o famoso empresário que ajudou Britney Spears a construir seu empério depois de reviver a sua carreira.

Os dois começaram a trabalhar imediatamente no novo CD, querendo fazer uma coletânia de músicas parecidas com o primeiro CD de Lavigne, Let Go, que Rudolph chama de "obra prima do pop rock". O álbum vendeu mais de 15 milhões de cópias no mundo todo. "Eu amei o tom rock que ela colocou em tudo que fazia", ele disse. "Então nós converamos sobre voltar ao básico, e aquilo virou nosso mantra enquanto estávamos trabalhando no CD".

Duas semanas depois, Rudolph encontrou o colaborador ideal para a sua mais nova cliente - o líder do Nickelback Chad Kroeger, que ele conheceu em uma festa de ano novo no México. "Eu disse 'ouça, cara. Eu tenho que te levar para fazer uma música com Avril'. Ele nunca havia a conhecido, mas estava interessado na ideia. Eu disse 'olha, vocês dois são canadenses e fazem pop rock'. Esse cara teve 17 músicas em #1, fazia sentido eles trabalharem juntos."

Quando ele abordou Lavigne com a ideia, ela concordou. "Ele faz o que eu faço - é um rockeiro, ele toca guitarra, ele está no palco todas as noites, ele escreve músicas", ela explicou. Demorou 2 meses para juntá-los no mesmo local e a única coisa que eles estavam esperando era 1 música ou duas. O primeiro trabalho que eles fizeram juntos foi a balada romântica "Let Me Go". "É uma das minhas músicas favoritas - não só dela, mas uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos", disse Rudolph. "Liricamente, eu me fiz falar de coisas que eu nunca havia falado antes", Lavigne admite. "Eu não queria que fosse muito simples. Eu realmente tentei me expressar e ir mais a fundo."

Lavigne aperfeiçoou suas músicas com a ajuda do vencedor do Grammy, o músico Daivd Hodges, da banda Evanescence e conhecido por ter trabalhado com Carrie Underwood. "17" e "Rock 'n' Roll", fazem menção a juventude e se divertir, enquanto "Hello Kitty" uma música chiclete e eletrônica, induz o seu lado experimental. "Bad Girl" tem guitarras pesadas e vai para um lado mais sombrio, graças a colaboração de Marilyn Manson.

Os dois se conheceram uma década atrás em Toronto. Além de dividir da aversão ao sol (Lavigne diz que é esse o seu segredo de beleza), eles tem respeito um pelo outro.
Enquanto trabalhavam em "Bad Girl" no estúdio com Hodges, disse Lavigne, "Eu olhei para ele e disse '%&$#=, Marilyn Manson ficaria ótimo nessa música'. E ele disse "Eu sei!". Então ela falou com ele e Manson foi ao estúdio. "Ele mal chegou e já trouxe uma ideia para a parte dele. Levou a música a outro nível".

No verão passado, sites levantaram rumores sobre um romance entre Manson e Lavigne, mas os dois rapidamente negaram. "Eu estava tipo '%&$#=, eu não faria isso. Ela é canadense'", brincou Manson. "Sem ofensas ao Canadá".

Acabou que Lavigne se apaixonou por outra pessoa, Kroeger. Uma música levou a duas, então a três, e eventualmente ao álbum inteiro. "Nós estávamos nos divertindo muito", Lavigne disse dando de ombros. "Nós começamos como colegas compositores, depois como amigos e começamos a namorar no verão". Em agosto, ele a pediu em casamento colocando um anel de diamantes de 14 quilates em um caderninho que Lavigne estava fazendo com fotos do processo de gravação do CD.

Carregando uma caixa de cervejas, ele beija Avril na bochecha. "Linda", ele diz antes de começarem a trabalhar. "Ele é divertido, verdadeiro e bondoso", ela diz. "Para mim, é como ter uma conexão em um nível mais profundo. Seja romântico!". Ela aponta para um buquê de rosas mostrando que Kroeger se encaixa na descrição.

Ironicamente, Lavigne viu Kroeger pela primeira vez uma década atrás no Roxy em Vancouver - na mesma noite que conheceu Whibley. "Bizarro, né?" ela diz rindo. "Eu tinha 17 anos e Complicated havia acabado de ser lançada". Lavigne estava comemorando seu sucesso e enquanto Whibley a levava para fora do clube em seu ombro, ela viu Kroeger, naquela época, no auge da fama de Nickelback. "Ele nem sabia quem eu era! Eu tinha acabado de tocar no rádio!".

Ele a conheceria depois. "Eu não era a garota mostrando a barriga com dançarinos e um microfone na cabeça", ela insiste em suas origens. "Eu fui descoberta e tinha um monte de coisas a falar nas minhas letras e eu tocava guitarra. Eu tinha um estilo completamente diferente, presença de palco, tudo". Ela conta sobre a sua vontade de abraçar as suas imperfeições enquanto outras pop stars eram treinadas para escondê-las." Ela era única.

"Eu sou tão transparente. Se não sou eu mesma, não me sairei bem tanto em escrever músicas, quanto trabalhando, namorando, tudo. E se eu não estou feliz, as pessoas irão saber disso."
Rudolph concorda. "Ela não irá se adaptar a o que está na moda - ela é uma rock star e irá permancer leal a isso. Ela tem um senso natural de identidade." Quando solicitado para apontar o maior desafio que ela encontra, ele respondeu imediatamente: "Ela tem que equilibrar sua vida pessoal com a vida profissional. Esse é um desafio para qualquer um na sua situação".

Ela terá ajuda de um antigo companheiro. "Eu sou o segurança de Avril para as pessoas não acabarem com ela, assim ela pode fazer o que quiser", diz Reid. "Eu sou o guarda costas. Sou o cara que diz "não brinque com Avril".

E com o seu passado, Lavigne diz ter descoberto a importância da estabilidade. "Eu aprendi a permanecer calma e aguentar tudo", ela diz, revelando uma recém feita tatuagem que a lembra de "vivre dans le moment présent" - uma expressão em francês para "viva o momento". Mas o espírito rebelde que é responsável por pelo menos parte das dezenas de milhões de vendas ainda está intacto.

"Eu gosto de ser boba e pateta, principalmente quando as coisas deveriam ser sérias", ela disse. "O excesso de qualquer coisa é ruim para você. Sabe quando você come a sua comida favorita todo dia e enjoa disso? Bom, eu acabei de descobrir o segredo da estabilidade. E agora sei que preciso disso.

Tradução: Avrilmidia
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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptyQui 23 maio 2013, 21:15

Adorei a estrevista
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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptySex 24 maio 2013, 12:25

Das melhores entrevistas que já li dela, mal posso esperar pelo álbum asdfghjkl
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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptySex 24 maio 2013, 14:24

Babyblackstar escreveu:
Adorei a estrevista

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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptySex 24 maio 2013, 15:45

Let Me Go promete! Razz O LA Reid é uma pessoa excepcional..

Citação :
Ela era única.

É mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio EmptySex 24 maio 2013, 21:08

é a primeira vez que ela fala abertamente sobre a saída da RCA, confirmando aquilo que todos nós já sabíamos: que eles a deixaram a promover o CD praticamente sozinha. Neutral

e também aquilo de ter conhecido os dois homens com quem se casaria na mesma noite, aos 17 anos... XD
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MensagemAssunto: Re: Entrevista à Revista Nylon - Maio   Entrevista à Revista Nylon - Maio Empty

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